domingo, 30 de janeiro de 2011

Saudades de Dercy



Assisti hoje ao filme " A GRANDE VEDETE", com atuações impecáveis de Jonh Hebert e Zezé Macedo e com Dercy Gonçalves "magistral".
Percebo sua grandeza, quando minhas filhas com 12 e 8 anos sentam-se à frente da tv e se esbaldam com suas peripécias.
Vejo como seu humor é atemporal.
Senti saudades...
Não só da artista, mas da convivência...do contato diário.
Dercy era profunda conhecedora de sua arte e no convívio diário nos brindava com sua sabedoria do palco e da vida.
Sua comicidade sedutora, sua performance arrebatadora, sua grandeza como artista se fazia presente também nos seus comentários, suas percepções e principalmente em seus conceitos.
Aprendi muito com ela e continuo aprendendo, todas as vezes que assisto seu trabalho e me lembro de seus conselhos.
Para mim ela é um norte, uma referência e eu me orgulho muito de ter tido a oportunidade de trabalharmos juntas.
E sem sombra de dúvidas, me bate sempre uma imensa saudade.
Dercy será sempre uma estrela...uma ESTRELA de primeira grandeza!!!!!
Cabe a nós, continuarmos apreciando seu brilho e bebendo da sua fonte.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

As montanhas de Nova Friburgo


Foi nas montanhas de Nova Friburgo que eu e meu marido demos nosso primeiro beijo.
Foi nas montanhas de Nova Friburgo que concebemos nossa primeira filha.
Foi lá também que ela deu seus primeiros passos.
Esse era o amanhecer dos nossos dias.
O amanhecer na montanha.
Lá tudo continua igual.
Infelizmente todo o entorno se foi.
Casas, montanhas, pessoas, sonhos.
Tudo foi por água abaixo.
Revolta-me saber que essa era uma tragédia anunciada.
Avilta-me a morosidade das autoridades.
Entristece-me saber que corremos o risco de ver tudo exatamente igual em janeiro de 2012.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quantos janeiros mais?????


Todo janeiro é a mesma coisa!!!!!
Até quando??????
Até quando vão deixar pessoas construírem suas casas em locais de risco?
Até quando vão fazer programas habitacionais pra favorecer empreiteiras ao invés da população de baixa renda?
Quantos janeiros mais vão se passar até que o poder público passe a educar o povo para que não jogue lixo na rua, entulho na calçada e toda sorte de coisas que vão bueiros abaixo.
Aliás, quando ricos e pobres terão consciência para consumir de forma sustentável?
Quando teremos planejamento e fiscalização?
Tantas perguntas sem respostas e tantos janeiros exatamente iguais.
Mortes, desabamentos, enchentes.
Será que só eu me preocupo com isso?